sábado, 21 de janeiro de 2012

CAFEICULTURA


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CAFÉ MORRO GRANDE


O ano de 2012 começou com uma ótima notícia para o Café Morro Grande: na manhã da próxima terça-feira (24), na sede do SindiCafé, a marca será premiada, pelo segundo ano consecutivo, como o Melhor Café Gourmet do Programa de Qualidade da Abic (Associação Brasileira daIndústria de Café)  




Muito mais do que um prêmio, a conquista do posto de Melhor Gourmet para o Café Morro Grande Expresso, por duas vezes, comprova a intensa preocupação do Grupo Torrefações Noivacolinenses em levar aos seus consumidores um produto com qualidade, nobre, saboroso e cuidadosamente selecionado. Como na avaliação do ano passado, a escolha não foi nada fácil. A categoria Gourmet foi disputada por outras 94 marcas e, novamente, o Café Morro Grande consagrou-se na primeira colocação por apresentar os melhores indicadores de aroma, sabor, corpo, finalização, equilíbrio, doçura e o conjunto de todos esses atributos.
Em um ranking classificado por notas, o Café Morro Grande obteve a melhor soma no programa de qualidade da Abic, reconhecido por seus elevados níveis de exigência. Para escolher as primeiras colocações, a Abic monitora, durante todo o ano, as marcas de café integrantes do seu PQC Programa de Qualidade, colhe amostras das marcas disponíveis no mercado, envia para avaliação em laboratórios credenciados especializados em Qualidade Global do café para, depois destas etapas, emitir a nota do produto coletado. Lançado em 2004, o PQC tem auxiliado as empresas a diferenciarem suas marcas, o que tem influenciado positivamente no crescimento do mercado interno, dada a melhoria contínua da qualidade do café colocado à disposição dos consumidores de todas as classes e rendas.


(.........) Ao aderir ao Programa de Qualidade da ABIC (PQC), de acordo com o gerente comercial gerente comercial Sidney Fernandes, as empresas reforçam o comprometimento na adoção de padrões de qualidade. “Inúmeros aspectos são levados em consideração, passando pela matéria prima, manutenção de sabor ao longo do tempo, além de boas práticas de produção. O principal diferencial é a melhoria contínua e a briga pelo melhor produto com um preço mais justo. As embalagens com o selo do PQC demonstram que o café foi produzido de acordo com normas do programa de qualidade”, detalha.


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sábado, 7 de janeiro de 2012

Desafios sobre solos moles

Desafios sobre solos moles Realizada pela divisão técnica de geotecnia (DTG) e pela ABMS-NRRJ, a mesa redonda “Dificuldades e alternativas construtivas em solos muito mole” trouxe ao Clube de Engenharia a professora do Instituto Militar de Engenharia (IME), Maria Esther Soares e o professor da COPPE/UFRJ, Márcio de Souza Almeida para debaterem os desafios construtivos de obras sobre solos moles. Maria Esther chamou atenção para a resistência encontrada nas obras graças à desconfiança relativa ao uso de novas técnicas, como a aplicação do isopor, por exemplo. “Quando alguns dos 16 aterros sobre solo mole na BR 101 romperam e nós fomos chamados, buscamos levar nossas turmas a campo para que, tendo contato direto com essas tecnologias durante a formação, não tenham tanta resistência a seu uso quando forem engenheiros formados”, explicou. O professor Márcio Almeida expôs suas experiências com o solo mole da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, a chamada “nova fronteira” da cidade do Rio de Janeiro, onde as obras residenciais e comerciais se proliferam sobre um solo que tem como características uma umidade extremamente alta, resistências baixíssimas e altos índices de vazios. “Praticamente a totalidade dos empreendimentos naquela região evitam ao máximo a escavação de solo de argila mole. Futuras obras na zona oeste devem usar outras alternativas construtivas como o uso de aterro leve (isopor), do vácuo, consolidação profunda radial (CPR), deep mixing etc”. Algumas dessas técnicas oferecem um maior controle da estabilidade e prazos menores, fatores importantes em grandes empreendimentos. Após a mesa redonda houve o lançamento do livro Aterro sobre Solos Moles, lançado pelos palestrantes. Fonte: site do Clube de Engenharia

Clima e Sustentabilidade

Clima e Sustentabilidade O engenheiro químico Nelson Calafate encerrou sua carreira de mais de 60 anos de trabalho com a palestra “As transformações climáticas-políticas de sustentabilidade ambiental”, no dia 09 de novembro, no Clube de Engenharia. O tema escolhido para esse último compromisso não poderia ser mais relevante: cerca de 9 bilhões de gás carbônico (CO2) são produzidos anualmente em todo o mundo. Destes, apenas 2 bilhões são absorvidos pelo mar. Os outros 7 bilhões restantes se somam anualmente aos 800 bilhões de toneladas de gases que formam um manto que cobre a atmosfera e aquece o planeta. Fora isso, apenas 1% da água doce do planeta está disponível para consumo humano. Nelson chamou atenção para o caráter multidisciplinar do assunto. “A construção de um futuro ecologicamente sustentável passa por todas as áreas da sociedade. Vai desde o químico até os economistas. Se continuarmos produzindo CO2 como fazemos desde a Revolução Industrial, a catástrofe é certa”. Para um país que tem os agronegócios como uma de suas forças motrizes, o debate torna-se essencial. Em 500 anos, 30% das florestas foram desmatadas, cerca de 2,5 milhões de metros quadrados. Só nos últimos 10 anos, 230.000 km² de Amazônia virão pasto ou plantação. “O grande desafio desse e dos próximos governos será incentivar a expansão e fortalecimento da agropecuária sem condenar as florestas”, alertou Nelson. O evento produzido pelas divisões técnicas de Segurança (DSG), Ambiente (DEA) e Engenharia Química (DTEQ), contou com a presença do presidente do Crea-Rj, Agostinho Guerreiro, do Diretor de Atividades Técnicas, Abílio Borges e do presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian, e marcou o relançamento do livro de Nelson: Nas andanças do tempo, oitent’anos de danças. Fonte: site o Clube de Engenhariaa

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

ARQUEOLOGIA INDUSTRIAL E DA PAISAGEM EM ITABORAÍ-RJ

************************************************************************************ ARQUEOLOGIA INDUSTRIAL E DA PAISAGEM EM ITABORAÍ-RJ FRANCISCO OCTAVIO BEZERRA octavio_bezerra@hotmail.com BENEDICTO HUMBERTO RODRIGUES FRANCISCO MN-UFRJ *********************************************************************************** Na década de vinte o Sr. Ernesto Coube encontrou na fazenda São José de sua propriedade um material que julgou tratar-se de caulim. Entregou as amostras ao engenheiro Carlos Euler que as enviou ao Laboratório de Química do Serviço Geológico do Brasil.. Uma coleção de fósseis efetuada por Luciano Jacques de Moraes foi enviada para C. J. Maury nos Estados Unidos da América que identificou espécies de moluscos Novas e importantes coleções efetuadas nos anos seguintes evidenciaram para o mundo a importância científica da pequena bacia sedimentar de São José de Itaboraí no Estado do Rio de Janeiro. Os estudos mostraram também ser viável a explotação do calcário para cimento, uma indústria ainda incipiente no Brasil, posto que a única fábrica em operação estivesse localizada em Perus, São Paulo. A Cia. de Cimento Portland Mauá obteve permissão para explorar a jazida pelo contrato de 31 de outubro de 1931 assinado e registrado no Tribunal de Contas da união em 18 de novembro de 1932, instalando a fábrica em Guaxindiba, Município de São Gonçalo, servido por estrada de ferro. Um ramal foi construído até São José para escoamento da matéria prima. A fábrica de cimento foi inaugurada festivamente com a presença do Presidente Getúlio Dornelles Vargas, constituindo um importante marco no desenvolvimento industrial do Brasil. Em 1935 a Cia Mauá obteve o registro de mina (manifesto) na Divisão de Fomento da Produção mineral em atendimento ao que dispõe o artigo 30 do decreto 24 642 de 1934 tornando obrigatório o registro das minas em operação no País. O cimento da fábrica de Guaxindiba foi usado para construções importantes como o Estádio Mário Filho (Maracanã) inaugurado em 1950 para Copa do Mundo de Futebol da FIFA e a Ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói). Foi também da Mauá o primeiro saco de cimento (foto) em papel substituindo os antigos recipientes usados para transporte de cimento, feitos de madeira e depois de pano. A fábrica bateu seguidos recordes de produção em razão da excelência do calcário de Itaboraí e do volume crescente da reserva medida nos anos seguintes, chegando a atingir o volume total de até 2 050 700 m³ de minério. O esgotamento gradativo da reserva de calcário apropriado para cimento, somado à descoberta de importantes jazidas em Cantagalo, levou ao abandono paulatino da pedreira a partir de 1982 e que se consumou em 1984, com a retirada das máquinas e o fechamento dos escritórios localizados em São José. A outrora próspera vila municipal deu lugar a uma espécie de cidade fantasma, com a saída de moradores e o fechamento quase total do comércio local, fato agravado pela crise da cultura da laranja, na mesma época atingida por séria doença nos laranjais. A área original operada pela Cia. Mauá era de 1 34 155 2,50 m² o que corresponde ao terreno desapropriado pela Prefeitura em 12 de abril de 1990 e que estabelece a área do Parque Paleontológico conforme o decreto lei de 12 de dezembro de 1995. A retirada das bombas que impediam o acúmulo de água na cava proporcionou depois de algum tempo a formação da lagoa artificial de São José que atualmente abastece de água a região através de uma cooperativa (COPERAGUA). A ação coordenada inicialmente pelo professor Fausto Luiz de Souza Cunha e depois por um grupo de professores e pesquisadores apoiados pelo Museu Nacional e pelo DRM levou à criação do Parque Paleontológico São José, conforme o decreto lei municipal 1346 de 12 de dezembro de 1995, assinado pelo prefeito João Scolfaro. No ano seguinte foi instituída por Portaria Municipal a Comissão Gestora do Parque, formada por pesquisadores, representantes da comunidade e da prefeitura de Itaboraí.

Falando de Educação

CRÕNICAS DE BENEDICTO RODRIGUES Falando de Educação Em seu bonito livro Mel & Fel a professora e escritora Icléa Gama, nascida em Passa Três, no Estado do Rio de Janeiro, diz em umas de suas bem inspiradas crônicas: “Entendemos por educação o desenvolvimento dos poderes que possuímos, e que se manifesta, nas mudanças de hábitos e atitudes. No adulto se transforma em auto-educação e promove no indivíduo o processo indiscutível de melhoria individual e equilíbrio social”. Educar é evoluir também com o educando. A Educação moral é mais importante do que a Educação intelectual. (...) Não basta tirarmos do analfabetismo, temos por dever suprir o indivíduo, dando-lhe oportunidades de um convívio sadio com a sociedade.”“. E mais adiante afirma a escritora e educadora fluminense: "Mestre é aquele que educa. Jesus educou seus discípulos de forma tão grandiosa inspirando em seus gestos e hábitos, o Amor”.E prossegue de forma lapidar a cronista: "Ser Mestre condiz em viver realidades buscando a instrução no sentido de orientar na aquisição de conhecimentos”.(Palavras extraídas do livro Mel & Fel de autoria de Icléa Gama, p.35, 1999). Sábias palavras. E foi exatamente atrás desse “... orientar em busca de conhecimentos" que me levou a criar o projeto Falando Sério do qual o programa radiofônico é apenas um dos segmentos. Busco permanente inspiração nos ideais de educadores como Edgar Roquette-Pinto, antropólogo, pioneiro do Rádio no Brasil, dos primeiros a perceber e usar o potencial do novo meio de comunicação, através do qual poderia levar mais rapidamente ao povo a tão necessária educação. Fundou a Rádio Sociedade, atual Rádio MEC, em 1935 e a Rádio Municipal da Prefeitura do Distrito Federal, mais tarde Rádio Roquete-Pinto, atualmente extinta. Por uma feliz coincidência, Roquette-Pinto também pertenceu aos quadros do Museu Nacional do Rio de Janeiro, sendo inclusive um dos seus Diretores. Confesso que não cheguei a tanto, contentei-me com um singelo mandato de vice-diretor. Todas as vezes que me encontro na sala da Egrégia Congregação do Museu Nacional - a sala por sinal faz parte da história do Brasil, como de resto todo o imóvel, antiga residência de reis e príncipes-me surpreendo olhar vagando pelos quadros pendurados na parede com os retratos dos seus Ex-Diretores e entre eles Roquette-Pinto, em cujo semblante pode-se perceber claramente as qualidades morais e intelectuais de mais um ilustre brasileiro, cuja biografia mereceria, com certeza, ser mais conhecida, mormente por parte dos que labutam na educação e nos meios da radiodifusão. Pobre e curta memória a nossa, dos meus compatriotas e, mormente dos educadores e radialistas, eis que até mesmo uma das emissoras que ele criou e que levava seu nome, desapareceu, como poeira na estrada. Pelo que sei, sem nem ao menos uma voz que se levantasse em protesto contra essa aleivosia administrativa estatal. Uma lástima. Encerro essa crônica lembrando um estudo de Teixeira de Freitas, um dos fundadores do IBGE sobre o fluxo escolar registrado na década de 40 abordando o problema da repetência, tendo concluído que no País o grande problema não era tanto a falta de escolas, mas sim a qualidade da educação. Rubens Klein e Sérgio da Costa Ribeiro tentando resgatar os estudos de Freitas, no artigo "Pedagogia da educação ao longo das décadas" publicado em 1995 na Revista Ensaio, concluem que o grande problema ainda hoje continua sendo a qualidade de ensino e a pedagogia da repetência. E o mais grave, conforme atestam Klein & Ribeiro, é que a situação poderia ser outra, se o trabalho de Teixeira tivesse sido levado em conta. Ao contrário, o fundador do IBGE foi demitido e a correção proposta não foi realizada. Os resultados, todos sabem, nem é preciso repetir. Agora é indispensável e urgente que o problema volte a ser ampla e profundamente discutido. E não basta, senhores ouvintes e senhores administradores da coisa pública, responsável todos pelos destinos dessa grande e bela nação tropical, colocar um crescente número de crianças nas escolas. E preciso, sobretudo zelar pela qualidade de ensino e acabar desde logo com a nefasta pedagogia da repetência. (Falando Sério, 29 de julho de 2002). FALANDO DE EDUCAÇÃO BENEDICTO HUMBERTO RODRIGUES FRANCISCO