domingo, 14 de setembro de 2014

Museu de Geologia

Museu de Geologia

A CPRM possui em Porto Alegre um museu de geologia, criado em janeiro de 1995, que tem por missão promover a divulgação das geociências, mostrando a beleza do reino mineral e difundindo seus fundamentos científicos.

Museu de Geologia da CPRM não se limita a exibir belos cristais ou exóticos arranjos de minerais. Ele promove exposições, palestras em escolas, intercâmbio com outros museus e colecionadores, doações a escolas e alunos, além de manter um serviço gratuito de orientação técnica e científica sobre questões relativas aos minerais, rochas e fósseis.

Quem mais visita o museu são as escolas, tanto de Porto Alegre como de outras cidades gaúchas. Os alunos da quinta série do Ensino Fundamental (que estão estudando rochas, minerais e fósseis) e os que estão concluindo o Ensino Médio (e buscam definir sua profissão) destacam-se entre os visitantes, mas várias turmas da pré-escola e de universidades já estiveram lá.

Nesses 12 anos de existência, o museu reuniu um bom acervo, onde podem ser vistos minerais de 23 estados brasileiros e de 52 outros países, incluindo raridades como tectitos, meteoritos e minerais de bórax (que o Brasil não produz), além de pedras preciosas brutas (100 tipos) e lapidadas (62 tipos). A lulzaquita, mineral que se tornou conhecido no início do ano 2000, está lá também e talvez seja o único espécime no Brasil. Veja ainda minerais menos raros, porém mais famosos, como ouro (em forma de pepita) e diamante.

Pelo trabalho de divulgação das ciências da Terra feito junto à comunidade, através do Museu de Geologia, a equipe da Superintendência Regional de Porto Alegre ganhou uma menção honrosa no Prêmio Qualidade CPRM em 1996.

Em 1997 a equipe do Museu de Geologia ganhou outra menção honrosa, desta vez concedida pela própria Superintendência de Porto Alegre: o Prêmio Destaque, ali criado para recompensar os colaboradores internos e externos que tenham se sobressaído nas atividades desenvolvidas nos últimos 12 meses.

No final do ano 2000, o Brasil Online incluiu o site do Museu de Geologia da CPRM entre os dez melhores do Brasil na categoria Arte e Cultura.

Se você quer aprender mais sobre pedras preciosas, cristais, fósseis etc., seu caminho é o Museu de Geologia. Se você é colecionador e quer aumentar sua coleção, venha conferir o que ele tem para lhe oferecer e veja, neste site, as orientações para colecionadores.

Horário de funcionamento
As visitas podem ser feitas nos dias úteis, entre 9h e 12h ou entre 14h e 17h. Para visitas em grupo, o museu coloca à disposição um técnico que orienta e acompanha os visitantes, solicitando-se, neste caso, contato prévio para acertar data e horário.

Comunique-se conosco pelo telefone (51) 3406-7300, pelo fax (51) 3406-7312 ou pelo endereço eletrônico museugeo@cprm.gov.br.

Endereço
O Museu de Geologia fica na Rua Banco da Província, 105, no bairro Santa Teresa. É permitido usar o estacionamento da CPRM. De ônibus, utilize a linha 195 (TV); e de táxi-lotação (não recomendável), a linha Menino Deus.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

PESQUISAS NO rn

O Centro Potiguar de Geociências (CPGeo) participará com um estande na Expogef 2011 e fará apresentações técnicas no 12º Congresso Internacional da SBGf (12º CISBGf), que será realizado de 15 a 18 de agosto no Rio de Janeiro.Atuando há quatro anos com processamento de sísmica de reflexão 2D e 3D, utilizando softwares comerciais e próprios, a CPGeo pretende apresentar seus novos produtos de pesquisa nas áreas de CRS (Common Reflection Surface), Correções Estáticas, Realce das Altas Frequências e processamento de dados sísmicos adquiridos com fonte vibradora.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

CURSO DE GEOLOGIA EAD EXTENSÃO

CURSO DE GEOLOGIA EAD EXTENSÃO  

SEGUNDA TURMA  INICIANDO EM SETEMBRO DE 2014
INETEP oferece o CURSO DE GEOLOGIA na modalidade EAD, nível EXTENSÃO, coordenado pelo Professor Benedicto Rodrigues. A proposta tem por objetivo contribuir para inserção e permanência de pessoas no mercado de trabalho profissional e a geração e melhoria de renda através de sua adequada qualificação profissional



A modalidade EAD permite a interação entre os alunos e os tutores e ainda entre os próprios alunos, o que é desejável que aconteça ao longo do curso.
Desejamos que todos aproveitem o curso ao máximo, de forma que a qualificação profissional de cada um seja alcançada como é o objetivo principal do curso.





 Público Alvo
Abrange as pessoas diretamente interessadas nos conhecimentos sobre Ciências da Terra. Nesse caso estão incluídos professores e estudantes de ensino médio e superior nas áreas de geologia, geografia, biologia, agronomia.
Profissionais como geólogos, geógrafos, agrônomos, biólogos e paleontólogos, químicos e geoquímicos, físicos e geofísicos e. técnicos em mineração e geologia ,  docentes de fundamental ao superior e todos os interessados em Geociências.


MATRÍCULAS ABERTAS


Saiba mais no site do INETEP 










Escrito por bene-francisco às 17h21
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24/12/2013 

GEOLOGIA AGORA É NO INETEP

CURSO EAD DE GEOLOGIA AGORA É NO INETEP
ACESSE www.inetep.com.br para saber mais sobre o curso.
Bene Rodrigues coordena o curso.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

GEOPOLITICA DAS TERRAS RARAS

PORTAL DO CLUBE DE ENGENHARIA APRESENTA

PAINEL DISCUTE TERRAS RARAS E FOCALIZA O NIÓBIO

LEIA MAIS

No dia 9 de maio, em evento organizado pela Divisão Técnica de Recursos Minerais, chefiada pelo geólogo Benedicto Humberto Rodrigues Francisco, a memória de um grande profissional dividiu espaço com um dos debates mais relevantes no que diz respeito ao posicionamento estratégico do país na área da mineração. Francisco Eduardo Lapido Loureiro, falecido em novembro de 2012, fez parte de um grupo de geólogos que se uniu no esforço de criar uma cadeia produtiva para as Terras Raras no Brasil, em momento conturbado no qual a grande fornecedora mundial, a China, passou a usar os insumos ao invés de exportar.
Ronaldo Luiz Correa dos Santos, Coordenador de Processos Metalúrgicos e Ambientais do Centro de Tecnologia Mineral do Ministério de Ciência e Tecnologia apresentou os esforços realizados pelo Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), mais especificamente pelo professor Lapido, para que fosse instalada uma cadeia produtiva de elementos de terras raras no Brasil e, ainda, aspectos geopolíticos e econômicos relacionados à escassez de elementos de terras raras. Segundo Ronaldo, até os anos 90, o preço da mineração de Terras-Raras no mundo não era compatível com o dos produtos e  insumos, o que causou o desinteresse mundial. Em 2010, os preços saltaram e surgiram dificuldades no fornecimento de materiais de Terras Raras, concentrados e intermediários, quando a China deixa de exportar. “A projeção do desabastecimento de Terras Raras trazia consequências para a indústria de tecnologia e militar. Isso representou mudança de paradigmas para países que tiveram que buscar soluções próprias”, explica.
Enquanto o mundo via problemas, o Brasil viu oportunidades. A dependência da China no que diz respeito aos elementos de Terras Raras era grande e o desabastecimento, um cenário provável em curto prazo em todo o mundo. Por isso, a retomada da exportação das Terras Raras voltou à agenda governamental e o CETEM foi chamado a cooperar. “Tivemos a honra de trabalhar com Lapido, um dos geólogos que mais conhece Terras Raras no mundo. Ele trabalhou na tarefa de fornecer subsídios ao Ministério de Ciência e Tecnologia no sentido da viabilização de uma cadeia produtiva no país”, conta. Ronaldo falou também do livro lançado por Lapido. “Ele retrata toda a fase de turbulência e exigiu de Lapido um esforço muito grande de compilação de dados, atualização de informações e busca de veracidade”, declarou. Mediadora do evento, Maria Glícia da Nóbrega, geóloga do CPRM e conselheira do Clube, destacou a importância do tema e a necessidade de que ele seja discutido com maior frequência: "Nós, que trabalhamos com a geologia, sabemos da importância de encontros como esse para falar das Terras Raras, algo tão relevante para uma estratégia de país. Nessa área, é indiscutível o trabalho de Francisco Lapido Loureiro".
O potencial do Nióbio
O professor Edson Monteiro, conselheiro do Clube de Engenharia, ao proferir a palestra “O efeito do nióbio nas estruturas cristalinas ferrosas de baixo carbono – fato notável para a siderurgia brasileira” falou sobre o primeiro contato que teve com o Nióbio, ao se deparar com artigo de uma publicação científica americana que falava das experiências japonesas feitas a partir de um minério brasileiro que transformaria completamente a história da metalurgia, da indústria naval, e mudaria todos os parâmetros da indústria petrolífera. "Daí em diante o jovem professor passou a guardar e a estudar tudo o que lia e ouvia sobre aquele minério", lembra.
Embora tenha destacado a importância do Nióbio para o país e evidenciado que “toda colocação técnica guarda uma associação com aspectos ideológicos”, o professor preferiu se ater ao viés técnico. “É inevitável que, à medida que tomamos conhecimento dos aspectos científicos, se faça uma ponte com o aspecto ideológico que, nesse caso, se reflete na questão da soberania nacional. No entanto, optei por uma palestra técnica e não ideológica, por mais que ela seja óbvia no caso desse metal. Não posso, por exemplo, entrar em detalhes sobre determinados acordos internacionais que, na minha opinião, ferem o interesse nacional. Então, vou falar de aspectos técnicos que vão se somar ao panorama de grande valor que tem esse metal e o minério correspondente”, afirmou.
Usado como ingrediente indispensável para a construção de turbinas de aeronaves, tomógrafos, subconjuntos de foguetes e pela indústria nuclear, o Nióbio é uma das grandes riquezas do Brasil. O país possui 98% das reservas conhecidas em todo o mundo e o Ferro-Nióbio ocupa o terceiro lugar na pauta brasileira de exportação, perdendo apenas para o minério de ferro e o ouro. Em 2012, a exportação chegou a 71 mil toneladas. A partir desses dados básicos, o professor Edson falou sobre a importância fundamental do ferro-nióbio na metalurgia. Em palestra profundamente técnica e teórica sobre os fundamentos da metalurgia física e a importância do nióbio nesse contexto, Edson explicou que “a utilização do nióbio leva à redução de massa, de emissão de CO2, do gasto energético e de custo na estrutura para construção. Isso é provocado exclusivamente pelo fato do Nióbio ser capaz de inibir o crescimento de grão da austenita. Se nós olharmos em um livro de metalurgia quais são os mecanismos de aumento de resistência dos materiais, veremos que são raríssimos aqueles identificados como inibição do crescimento do grão de austenita. Em se tratando de estrutura física, construção metálica, é incomparável o benefício do nióbio, cujas jazidas estão nas Minas Gerais”, declarou.

sábado, 10 de maio de 2014

TERRAS RARAS E NIÓBIO NO BRASIL

EVENTO NO CLUBE DE ENGENHARIA

PAINEL EM HOMENAGEM AO GEÓLOGO FRANCISCO EDUARDO
LAPIDO LOUREIRO.

REALIZAÇÃO

DIVISÃO TECNICA
DRM DO CLUBE DE ENGENHARIA

PARTICIPANTES

MESA DE ABERTURA

Maria Glícia da Nóbrega da CPRM

Ricardo Maranhão  Clube de Engenharia

Romildo Maranhão do Valle do DNPM

Apresentação Benedicto Rodrigues  Clube de Engenharia


PALESTRANTES

Edson Monteiro  CREA-RJ e Clube de Engenharia

Ronaldo Luiz Correa dos Santos  CETEM do MCTI

MEDIADORA
Maria Glícia da Nóbrega da CPRM

Com início as 18:20h    o evento despertou forte interesse dos presentes.

A palestra   O efeito do nióbio nas estruturas terrosas de baixo carbonos
proferida pro Edson Monteiro, de forma didática, mostrou a importância desse elemento que adicionado  em pequenas quantidades
apresenta diversas vantagens  ao produto final.

A palestra Perspectivas para a implantação de cadeia produtiva de ETR no Brasil.
O palestrante Ronaldo L.C>dos Santos apresentou a realidade das terras raras no Brasil em comparação com outros países, ressaltando o Efeito China. Mostrou as reservas brasileiras que fazem do país um dos maiores do mundo em termos de terras raras. No final declarou que é fundamental as formação de recursos humanos qualificados para que se possa atingir os objetivos´ da política pública sobre o tema. O Cetem realiza pesquisas
com verbas do MCTI e do BNDES.

MAIS DETALHES NO PORTAL DO CLUBE DE ENGENHARIA

www.clubedeengenharia.org.br













sexta-feira, 21 de março de 2014

MEDALHA DO MÉRITO GEOGRÁFICO

 Guilherme Estrella receberá
Medalha do Mérito Geográfico 
 
A Sociedade Brasileira de Geografia (SBG), entidade fundada em 1883, entregará na próxima terça-feira (25/03), na cerimônia de comemoração do aniversário de 131 anos da entidade, a Medalha do Mérito Geográfico, seu prêmio principal, ao geólogo e Conselheiro do Clube de Engenharia, Guilherme Estrella. Ex-diretor da Petrobras, Estrella recebeu a Medalha Paulo de Frontin e foi agraciado com o título de Eminente Engenheiro de 2012. O evento contará com uma palestra do professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), economista Carlos Lessa, Diretor Cultural da SBG.

Além de Estrella, também receberão a Medalha o geógrafo Ricardo Siqueira e, em memória, Elmo da Silva Amador e José Raimundo de Andrade Ramos, que serão representados pelas famílias. O evento também homenageará o advogado Pedro de Oliveira, os engenheiros e ex-conselheiros do Clube Boruch Milma e Izaltino Camozzato e o tenente-coronel Waldo Sette de Albuquerque, que faleceram no ano de 2013.

Um coquetel encerrará o evento, que está marcado para 15h,  no Espaço Cultural da SBG, Rua Uruguaiana 39, 6° andar, Centro do Rio.
 



quinta-feira, 20 de março de 2014

O Conceito de Geoparque

O Conceito de Geoparque

A geologia e a paisagem influenciaram profundamente a sociedade, a civilização e a diversidade cultural de nosso planeta, mas até poucos anos atrás não havia o reconhecimento internacional do patrimônio geológico de importância nacional ou regional e não havia especificamente uma convenção internacional sobre o patrimônio geológico. A iniciativa da Unesco de apoiar a criação de geoparques responde à forte demanda expressa por muitos países através de uma rede global no sentido de aumentar o valor do patrimônio da Terra, suas paisagens e formações geológicas, que também são testemunhas-chave da história da vida.

Geoparque (ou geopark, em inglês) é uma marca atribuída pela Rede Global de Geoparques sob os auspícios da Unesco a uma área onde sítios do patrimônio geológico representam parte de um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável. Um geoparque deve gerar atividade econômica, notadamente através do turismo, e envolve um número de sítios geológicos de importância científica, raridade ou beleza, incluindo formas de relevo e suas paisagens. Aspectos arqueológicos, ecológicos, históricos ou culturais podem representar importantes componentes de um geoparque.

Geograficamente, um geoparque representa uma área suficientemente grande e limites bem definidos para servir ao desenvolvimento econômico local, no entanto um geoparque não é uma unidade de conservação, nem é uma nova categoria de área protegida. A ausência de um enquadramento legal de um geoparque é a razão do sucesso dessa iniciativa em nível mundial.

Em suma, um geoparque no conceito da Unesco deve:
  1. preservar o patrimônio geológico para futuras gerações (geoconservação);
  2. educar e ensinar o grande público sobre temas geológicos e ambientais e prover meios de pesquisa para as geociências;
  3. assegurar o desenvolvimento sustentável através do geoturismo, reforçando a identificação da população com sua região, promovendo o respeito ao meio ambiente e estimulando a atividade socioeconômica com a criação de empreendimentos locais, pequenos negócios, indústrias de hospedagem e novos empregos.
  4. Gerar novas fontes de renda para a população local e a atrair capital privado.

quinta-feira, 13 de março de 2014

DEMOCRACIA RACIAL



Democracia racial - Atingimos os objetivos?
Dia: sexta-feira, 14/03, das 9h30 às 13h30
Local: 25º andar da sede do Clube de Engenharia (Av. Rio Branco, 124, centro)

Programação:
9h às 10h – Credenciamento
10h – Abertura
10h20 às 12h20 – Homenagens
12h20 às 13h30 – Evento Cultural

Promoção: Presidência do Clube de Engenharia


SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014

ESTRATIGRAFIA DO BLOG DO BENE

Fácies           

No âmbito da estratigrafia, denomina-se como fácies, o conjunto de sedimentos ou de rochas sedimentares, distinguidos de outros depositados ao mesmo tempo, em ambientes sedimentares distintos, através das suas características litológicas e paleontológicas, figuras e estruturas sedimentares e arranjo do material.
Esta designação de fácies é resultado da evolução do próprio termo, tendo sido usado pela primeira vez por Steno em 1667, sofreu depois várias alterações, como por exemplo por parte do geólogo Suiço Amanz Gressly em 1838, tendo como uma das mais recentes modificações a de Reading em 1986.
Podem-se subdividir em:

- litofacies
- biofácies
- microfacies
- electrofácies
- fácies sísmicas
 
Saiba mais www.cprm.gov.br

SÁBADO, 25 DE JANEIRO DE 2014

CURSO DE FÉRIAS GEOLOGIA

CURSO DE GEOLOGIA EAD  ENCERRANDO INSCRIÇÕES
DIA 31 DE JANEIRO.

O INETEP oferece o CURSO DE GEOLOGIA na modalidade EAD, nível EXTENSÃO, coordenado e realizado pelo Professor Benedicto Rodrigues.


A proposta tem por objetivo contribuir para inserção e permanência de pessoas no mercado de trabalho profissional e a geração e melhoria de renda através de sua adequada qualificação profissional.
Os conhecimentos adquiridos possibilitarão aos alunos participar ativamente do mercado de trabalho seja através de concursos públicos seja através de empregabilidade em empresas privadas que necessitam desses profissionais, mormente nas áreas de engenharia, mineração, meio ambiente, petróleo e gás, ensino e pesquisa

QUARTA-FEIRA, 1 DE JANEIRO DE 2014

DIA MUNDIAL DA PAZ

COMEMORANDO
 PRIMEIRO  DIA DE 2014
DIA MUNDIAL DA PAZ
PAZ NA TERRA

TIM TIM PARA TODOS
 
 

SEGUNDA-FEIRA, 23 DE DEZEMBRO DE 2013

HOMENAGEADOS PELO CREARJ

O CREA RJ PRESTOU HOMENAGENS A DIVERSOS PROFISSIONAIS DO SISTEMA CONFEA/CREAS

UM DOS HOMENAGEADOS FOI O PROFESSOR JOEL GOMES VALENÇA
A ESPOSA MARLI PRESENTE PARA RECEBER A MERECIDA HOMENAGEM PÓSTUMA AO GEÓLOGO JOEL G VALENÇA

DEZENAS DE PROFISSIONAIS PRESENTES APLAUDIRAM A ENTREGA DO DIPLOMA PELO PRESIDENTE AGOSTINHO GUERREIRO.
 
REPRESENTANDO OS GEÓLOGOS NO EVENTO
EUZÉBIO  GIL  E BENEDICTO RODRIGUES
 
TAMBÉM HOMENAGEADO O ENGENHEIRO E PROFESSOR AIMONE CAMARDELLA EX PROFESSOR DA ESCOLA NACIONAL DE GEOLOGIA DA CAGE ATUALMENTE CURSO DE GEOLOGIA DA UFRJ.
 
DIVERSOS OUTROS HOMENAGEADOS ENTRE ELES
EUZÉBIO GIL DA UFRRJ.
 
AO FINAL DO EVENTO UM CONCORRIDO COQUETEL NO SEGUNDO ANDAR DO CREARJ
 

SEXTA-FEIRA, 13 DE DEZEMBRO DE 2013

GEOLOGIA EAD NO INETEP

CURSO DE GEOLOGIA EAD ABRE INSCRIÇÕES
O INETEP oferece o CURSO DE GEOLOGIA na modalidade EAD, nível EXTENSÃO, coordenado e realizado pelo Professor Benedicto Rodrigues.


A proposta tem por objetivo contribuir para inserção e permanência de pessoas no mercado de trabalho profissional e a geração e melhoria de renda através de sua adequada qualificação profissional.
Os conhecimentos adquiridos possibilitarão aos alunos participar ativamente do mercado de trabalho seja através de concursos públicos seja através de empregabilidade em empresas privadas que necessitam desses profissionais, mormente nas áreas de engenharia, mineração, meio ambiente, petróleo e gás, ensino e pesquisa
MAIS INFORMES NO SITE

DOMINGO, 8 DE DEZEMBRO DE 2013

O SENTIMENTO CONTINUA

VASCO DE DINAMITE GOLEADO PELO A. PARANAENSE DE ANTONIO LOPES.

JUSTIÇA TARDA MAS NÃO FALHA.

AGORA É JUNTAR OS CACOS E PARTIR PARA NOVAS GLÓRIAS


O SENTIMENTO NÃO PARA

VASCAINOS UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

GLOSSÁRIO DO BLOG


 

 

Glossário de Geociências


 Ambar é uma resina fóssil muito usada para a manufatura de objetos ornamentais. Embora não seja um mineral, às vezes é considerado e usado como uma gema.

 

 

Anfibólio – Mineral grupo silicatos

 

Autóctone= solo do mesmo lugar sem transporte

 

Ardósia rocha metamórfica granulação fina

 

Adamantino brilho típico do diamante brilho não metálico que, pelas suas características, nomeadamente a intensidade, se assemelha ao do diamante (são exemplos a pirargirita e a cerussita;

 

Alocromático. designação que se atribui a todos os minerais que não apresentam uma cor própria, igual em todas as amostras. É o caso do quartzo por exemplo.

 

Apatita  mineral  do grupo dos fosfatos, dureza cinco na escala de Moho. Está presente em rochas ígneas, como carbonatitos, granitos, sienitos, sienitos nefelínicos, dioritos, pegmatitos (de onde provêm os cristais de maior tamanho), em lava, etc. Aparece também em rochas metamórficas

Angiosperma - planta com flores. Apareceram no Cretáceo inferior (ou antes). Alguns exemplos são as gramíneas, orquídeas, rosas, e várias árvores frutíferas.

Arcóseo - rocha sedimentar rica em feldspato e quartzo. Apresenta grãos angulosos ou subangulosos, e reflete uma rápida desintegração de rochas graníticas.

 

Argila – grupo de minerais classe silicatos (filossilicatos) incluindo caolinita, esmectita, etc

 

Argilito - rocha sedimentar consolidada, de granulometria na fração argila (<0 062="" a="" mm="" name="arenitos">

Arenito -  rocha sedimentar consolidada, de granulometria na fração areia (0, 062 a 2 mm).

Basalto - rocha ígnea extrusiva, de cor escura e granulometria fina, composta principalmente de plagioclásio cálcico e clinopiroxênio.

Bauxita - mistura de óxidos de alumínio formada pelo intemperismo de rochas aluminosas, através da lixiviação da sílica, em clima tropical ou subtropical. É a principal fonte comercial de alumínio.

Berilo O mineral berilo é um ciclossilicato de berílio e alumínio com fórmula química Be3Al2(SiO3)6. Os cristais hexagonais do berilo podem ser de tamanho muito pequeno ou atingir dimensões de alguns metros.

 

BIFs - "banded iron formation". São rochas sedimentares compostas de alternâncias de níveis de hematita (Fe2O3) e níveis de quartzo (SiO2).

 

Bioestratigrafia - classificação das diferentes camadas de rocha com base no seu conteúdo fossilífero.

Biotita é um mineral comum da classe dos silicatos, subclasse dos filossilicatos , grupo das micas e subgrupo ferromagnesianas, formando uma série com o mineral flogopita, que contem na sua composição potássio, magnésio, ferro e alumínio. Cristaliza no sistema monoclínico, apresentando brilho nacarado a metálico.

 

Calcário - rocha sedimentar constituída predominantemente de carbonato de cálcio.

 

Ciclo de Wilson - ciclos de espalhamento de fundo oceânico/ convergência de placas litosféricas que duram geralmente 100.000.000 de anos. Denominado a partir de Tuzo Wilson, geofísico canadense.

Conglomerado - rocha sedimentar consolidada, composta de fragmentos (>2 mm) angulares ou arredondados de um ou mais tipos de rocha, suportados em uma matriz de granulometria mais fina.

Corrente de convecção - padrão de movimento do material mantélico, onde o material ascende pelo centro, e descende pelas bordas, em resposta às variações de calor.

Craton - porção de crosta terrestre que se mantém estável (ou pouco deformada) por longos períodos de tempo = áreas cratônicas.

Crosta terrestre - camada mais externa da Terra, definida com base na variação de ondas sísmicas, densidade e composição. É limitada pela descontinuidade de Mohorovicic, e dividida em sial (crosta continental) e sima (crosta oceânica). A crosta continental é constituída predominantemente de silício e alumínio, tem espessura média de 40 km, mas pode variar entre 25 e 70 km. A densidade média é 2,7 g/cm3 e a velocidade de ondas sísmicas é em média 6,5 km/s. A crosta oceânica, composta de silício e magnésio, se sotopõe à crosta continental. Tem espessura média de 5-10 km, densidade média em torno de 2,9 g/cm3 e velocidade de ondas sísmicas variando entre 4-7,5km/s.

Cubagem de jazidamétodo para avaliar a quantidade de minério. Para tanto deve amostrar em profundidade a zona mineralizada, objetivando determinar o teor e o volume do minério. (parte da Geologia Ecômica0

Datação Radiométrica (geocronologia) - cálculo da idade das rochas e/ou minerais com base no decaimento natural dos elementos radioativos. Os métodos mais comuns são K/Ar, Rb/Sr, Sm/Nd, U/Pb e Pb/Pb. Geocronologia é a ciência que estuda as dataçôes das rochas da Terra

Deriva Continental - movimento das massas continentes sobre o substrato litosférico. O padrão de movimento varia em cada caso, mas de forma geral, eles se afastam uns dos outros em conseqüência do espalhamento do fundo dos oceanos.

Diatomácea - alga microscópica envolta em carapaça silicosa. Essas carapaças se depositam no fundo dos oceanos, e por vezes são compactadas e litificadas gerando uma rocha chamada diatomito.

Dique máfico - intrusão tabular de rochas ígneas escuras, com minerais de composição ferromagnesiana.

Dureza - Expressa a resistência de um mineral à abrasão ou ao risco tendo a escala usada criada por Mohs  vai de 1 (talco) a 10 (diamante)


 

 

Epirogenese - processo lento e de grande amplitude que consiste na movimentação vertical das massas continentais, que sobem ou descem em relação ao nível do mar

 

Erosão– ação dos agentes externos da litosfera que retira material de um lugar para depositar em outro local.

Espalhamento do fundo oceânico - teoria que sugere que a crosta oceânica está aumentando em área, graças ao contínuo influxo de magma das cordilheiras meso-oceânicas, empurrando os continentes em taxas que variam de 1 a 10 cm/ano. Esse mecanismo seria a força motriz da Teoria da Tectônica de Placas.

Evaporito - rocha sedimentar composta da deposição dos minerais constituintes de uma solução salina após a evaporação do solvente.

Eventos tectonotermais - eventos que relacionam atividade tectônica e magmatismo/ metamorfismo em áreas orogênicas.

Evento Brasiliano - Pan-africano - grande ciclo de colagens continentais responsável pela amalgamação do supercontinente Gondwana, Esse evento durou de ~800 a 480 milhões de anos.

Eucarionte - ser vivo provido de núcleo individualizado.

 

Explosão cambriana ou câmbrica foi um evento na história da vida, registrado por fósseis depositados em extratos de cerca de 550 milhões de anos, durante o período Cambriano, quando subitamente houve uma explosão na biodiversidade do planeta. A maioria destes animais não deixaram descendentes, tendo muitos deles formas bastante diversas das encontradas nos animais modernos.

 

Faixas móveis - faixas estreitas de rochas sedimentares que são comprimidas entre os blocos continentais durante as colisões.

Falésia - exposição rochosa alta e íngreme à beira-mar, resultado da erosão marinha.

 

Fauna ediacarana[editar | editar código-fonte]


Em Paleontologia, chama-se Biota Ediacarana a um grupo de fósseis encontrados nas Colinas Ediacara, no sul da Austrália, e em outros lugares, que parecem representar os primeiros organismos multicelulares, inclusive verdadeiros animais. Esses fósseis datam de cerca de 565 a 543 milhões de anos atrás, durante o período Ediacarano da era Neoproterozóica do éon Proterozóico, na escala de tempo geológico, precedendo em cerca

de 20 milhões de anos a Explosão Cambriana que deu origem à diversificação das formas multicelulares

Filo - grande divisão taxionômica baseada no plano geral de organização dos organismos. É subdividido em classes.

Fluvio-lacustrino - sistema de deposição que envolve fácies relacionadas a rios e lagos.

Folhelho - rocha sedimentar laminada, com mais de 67% de minerais na fração argila.

Folhelho Burgess é um sítio, uma fonte de fósseis da Colúmbia Britânica, no Canadá que contém grande número de fósseis do período Cambriano médio extraordinariamente preservados, incluindo vários tipos de corpo mole (invertebrados), entre estes animais os quais evoluíram os cordados, como o Pikaia, advindo daí sua extrema importância na paleontologia.

Gibbsita, Al(OH)3, é uma das formas minerais do hidróxido de alumínio. É frequentemente descrita como γ-Al(OH)3 (mas algumas vezes como α-Al(OH)3 1 .). É também algumas vezes chamada de hidrargilita.

É um importante minério de alumínio pois é um dos três constituintes principais da bauxita

Gimnosperma - grupo de vegetais que se distingue por apresentar semente e óvulos a descoberto. Típicas de clima temperado. Vivem do Paleozóico superior aos dias de hoje.

Gipso - mineral de fórmula CaSO4.  (sulfato hidratado de cálcio). Ocorre em evaporitos ou como camadas em bacias sedimentares. Presente também em meteoritos. Usado principalmente para a fabricação de cimento e gesso, e também na fabricação de giz, vidros e esmaltes.

Glaciação - períodos determinados do tempo geológico em que as calotas polares eram mais extensas que as atuais.

Gnaisse -  rocha foliada formada por metamorfismo regional, alternando bandas de diferentes composições. Gnaisse quartzofeldspático - tipo mais freqüente de gnaisse, com os minerais quartzo e feldspato predominando na composição.

Granito - rocha de orígem ígnea plutônica composta basicamente dos minerais quartzo, feldspato e mica.

Greenstone-belts - cinturões alongados de rochas vulcano-sedimentares, freqüentes nos terrenos pré-cambrianos, muitas vezes com ocorrências de minerais de interesse econômico.

Grauvaca - nome antigo, mas ainda muito usado para definir arenitos grosseiros, geralmente acinzentados, onde os minerais, predominantemente quartzo e feldspato, tem formas irregulares, envolvidos por um cimento fino. Refletem áreas onde a erosão, transporte, deposição e compactação ocorreram de maneira muito rápida, geralmente estando próximos da área fonte dos sedimentos.

Haloides são minerais caracterizados pela combinação dos íons halogênios eletronegativos (Cl-, Br-, F- e I-) com metais e metaloides. Os íons são grandes, com carga fraca e são polarizados facilmente.

Hematita  é um mineral de fórmula química óxido de ferro III, (Fe2O3), um dos diversos óxidos de ferro

Hiato intervalo de tempo sem deposição constituindo uma discordência estratigráfica.

Em geologia, o hiato está relacionado com o conceito de discordâncias, que são superfícies que dividem duas rochas com idades distintas, sabendo que houve um intervalo de tempo (hiato) na formação de ambas. Neste caso, o hiato é verificado quando não acontece a sedimentação de alguns elementos

Hominídeo - o hominídeo difere dos outros primatas principalmente no tamanho e forma da caixa craniana, mas há várias outras diferenças, como os dentes, os ossos dos pés, a coluna, etc.

Idades absolutas - idades obtidas por datações radiométricas. É oposição ao termo datações relativas, quando a idade é obtida por correlações.

Idiocromáticos – minerais que apresentam uma cor constante, qualquer que seja a amostra observada Exemplo a pirita (amarela)

Komatiito - suíte de rochas ultramáficas, ricas em Mg, Ni e Cr. O nome vem de Komati River, na África do Sul.

Litosfera - parte mais externa e sólida da Terra, constituída da crosta e da parte superior do manto.

Magmatismo - desenvolvimento e movimentação do magma na crosta, e sua solidificação como rocha ígnea. - bimodal - quando alterna lado a lado rochas ígneas de composição diferente.

Metamorfismo - conjunto de transformações sofrido pelas rochas sob a ação de variações de temperatura, pressão, e pressão de fluidos. Essas transformações ocorrem geralmente em profundidade, mas com as rochas em estado sólido. Esses processos geram rochas com minerais, textura e estrutura diferentes das rochas antecessoras.

Manto - camada da Terra entre a crosta e o núcleo, com densidade variando entre 3.3 e 5.7. É constituido de rocha fundida, composta principalmente de olivina e sulfetos.

Mares plataformais - mares que cobrem as plataformas continentais.

Marga - argilito de composição calcária, formado em ambiente subaquoso.

Núcleo - zona mais central do interior da Terra, abaixo da descontinuidade de Gutenberg (2.900km). Composto de níquel e ferro tem temperatura estimada em mais de 2.700°C e pressão de 3,5 x 106 bars. Apresenta uma camada mais interna sólida (núcleo interno) e uma mais externa (núcleo externo). O campo magnético da Terra se origina da rotação entre essas duas camadas.

Paleogeográfico - estudo e descrição da geografia física no passado geológico, como forma de reconstruir antigos padrões da superfície da Terra

Petrologia - ramo da geologia que estuda a orígem, ocorrência, estrutura e história das rochas.

Orogenia - nome dado aos processos através dos quais as montanhas são geradas, incluindo
deformação das rochas nos níveis mais rasos e metamorfismo e geração de rochas ígneas nos níveis mais profundos. - ciclos orogenéticos - ciclos de formação de montanhas que podem durar de dezenas a centenas de milhões de anos.

Orogenia Acadiana - orogenia resultante da colisão entre a América do Norte e um arco de ilhas. Durou de 410-380 milhões de anos.

Orogenia Alegueniana - orogenia resultante da colisão entre a América do Norte e a África. Durou de 320-220 milhões de anos.

Orogenia Alpina - orogenia resultante da colisão entre a Europa e a África. Durou de 40-5 milhões de anos.

Orogenia Apalachiana - orogenia da colisão entre a América do Norte, América do Sul e Antártica. Durou de 480-460 milhões de anos.

Orogenia Caledoniana - orogenia da colisão entre a América do Norte e a Europa. Durou de 450-430 milhões de anos.

Orogenia Herciniana - orogenia da colisão entre a Europa e um arco de ilhas. Durou de 350-245 milhões de anos.

Orogenia Himalaiana - orogenia tesultante da colisão entre a Índia e a China. Iniciou-se a 24 milhões de anos, e dura até hoje.

Orogenia Laramide - orogenia da colisão entre a América do Norte e um arco de ilhas. Durou de 84 -50 milhões de anos.

Orogenia Mirano - orogenia /da colisão entre o nordeste da América do Sul e um arco de ilhas. Durou de 100 -90 milhões de anos.

Orogenia Ribeira - orogenia /da colisão entre a Microplaca Serra do Mar, e o Craton do São Francisco. Durou de 640 -520 milhões de anos.

Orogenia Taconiana - orogenia resultante da colisão entre a América do Norte e a Europa. Durou de 460-440 milhões de anos.

Orogenia Uraliana - orogenia resultante da colisão entre a América do Norte, a Sibéria e o casaquistão. Durou de 410-380 milhões de anos.

Placa litosférica - segmentos rígidos da litosfera, se que deslizam horizontalmente por sobre o manto. Ver também Tectônica de Placas.

Plataforma Continental - extensas superfícies planas que constituem as bordas dos continentes. Essas zonas se estendem desde a linha de costa até a profundidade de cerca de 200m, mar adentro. O seu limite oceânico é demarcado pelo talude continental. É o local onde se depositam boa parte dos sedimentos marinhos.

Planície de maré - área da costa que é alternadamente coberta e descoberta pelas marés diárias.

Pré-cambriana - denominação utilizada para todo o tempo geológico antes do Período Cambriano. Engloba os éons Arqueano e Proterozóico.

Procarionte - organismo formado por uma única célula, desprovida de membrana nuclear, como as bactérias e as algas cianofíceas.

Regressão marinha - retração ou contração dos mares em relação às terras, gerando um conseqüente rebaixamento do nível do mar. Pode ser causado por fatores diversos, como por exemplo, soerguimento de algumas regiões ou por glaciações. É o contrário de transgressão marinha.

Riftes-  longas e estreitas zonas continentais onde se tem um bloco abatido, bordejado por falhas. Marca regiões onde a litosfera sofreu ruptura causada por fenômenos de extensão.

Riolito: rocha vulcânica de composição ácida (onde predominam minerais ricos em sílica e elementos alcalinos como sódio e potásssio), caracterizando-se pelas cores cinza-claro a avermelhado, baixa fluidez e temperaturas de erupção entre 700 a 900 oC. Equivalente vulcânico de granitos.

Rocha alcalina - rocha ígnea caracterizada por apresentar uma alta porcentagem de álcalis em relação à sílica e à alumina.

Rocha clástica - rocha sedimentar formada por fragmentos de rochas preexistentes, gerados por intemperismo e erosão.

Rocha ígnea - um dos três principais grupos de rochas. É o único grupo considerado como fonte primária de material, uma vez que os outros dois grupos (rochas metamórficas e sedimentares) provêm de rochas preexistentes. É constituída de material que se solidifica diretamente do magma. - plutônicas ou intrusivas: quando o magma se solidifica no
interior da Terra, - vulcânicas ou extrusivas: quando o magma extravasa e as rochas se solidificam na, ou bem próximo da superfície da Terra.

Rocha metamórfica - rochas formadas a partir de outras rochas que passam por processos
de metamorfismo, alterando a sua composição mineralógica, química ou estrutural.

Rocha sedimentar - rocha formada a partir de material gerado pelo intemperismo de rochas preexistentes (sedimentação mecânica ou clástica), incluindo também o material gerado pela precipitação de sais em suspensão (sedimentação química) e o material de orígem orgânica (conchas, carapaças). Podem ser consolidadas (como os arenitos) ou inconsolidadas
 (como as areias).

Rocha vulcânica - fragmentos de rochas ou material de orígem orgânica (carapaças de microorganismos) que se depositam e acumulam em grandes depressões da crosta terrestre.

Siliciclastica - grupo de rochas sedimentares clásticas composto essencialmente de minerais do grupo dos silicatos.

Tectonismo, atividade tectônica - conjunto de esforços internos que afeta a litosfera, e que se
reflete no padrão estrutural e/ou deformacional das rochas. É sinônimo de diastrofismo.

Transgressão marinha - avanço dos mares por sobre as terras emersas, gerando uma conseqüente elevação do nível do mar. Pode ser causado por fatores diversos, como por exemplo, o abatimento de algumas regiões ou pelo derretimento de grandes extensões da calota polar. É o contrário de regressão marinha.

Trilobitas-são artrópodes característicos do Paleozóico, conhecidos apenas do registro fóssil. O grupo, classificado na classe Trilobita da sub-classe Trilobitomorpha, é exclusivo de ambientes marinhos.

Turmalina mineral apresenta substituições isomórficas na solução sólida. As substituições são feitas pelo ferro, magnésio, sódio, cálcio e lítio.

Em sua exploração, a turmalina é encontrada em rochas ígneas, como em granitos e pegmatitos graníticos; e  nas rochas metamórficas, em xisto e mármore. Essa pedra é muito utilizada na produção de joalheria, mármores e até em microfones

Uniformitarismo= lei da estratigrafia postulada pro James Hutton e deivulgada por C. Lyell que diz the present is the key to the past   i.e. estudando o presente podemos entender o passado geológico.A base das interpretações de Hutton estava no princípio do Uniformitarismo, que assume que as leis da natureza não mudam através dos tempos, portanto, os mesmos fenômenos naturais que hoje são observados na Terra, também agiram no passado.


Uraninita - mineral de composição UO2 (óxido de urânio), que ocorre em rochas sedimentares. É o principal mineral- minério de urânio

Xisto – rocha metamórfica, metamorfismo regional.

Xisto betuminoso - nome um tanto inadequado, que se refere às rochas foliadas impregnadas de betume (mistura de hidrocarbonetos). Na verdade essas rochas não são xistos (tipo de rocha produzido por metamorfismo). Ver Folhelho

Zircão - mineral de composição Zrsio4 (silicato de zircônio). Mineral acessório de rochas ígneas, metamórficas e sedimentares (nesse caso chamado detrítico), muito usado para estudos geocronológicos e também na indústria de refratários e como gema.

Zona de subducção - zonas longas e estreitas no contato entre placas litosféricas, onde uma delas mergulha por baixo da outra, em resposta a fenômenos de compressão.


 

 

 

 

NOTA

A elaboração do presente glossário foi baseada na consulta das seguintes fontes:

  • Dicionário Geológico - Geomorfológico - Antônio Teixeira Guerra (1966) 
  • Glossário Gemológico - Pércio de Moraes Branco (1984) 
  • Glossário da CPRM/SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL www.cprm.gov.br