quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Arqueólogos debatem a regulamentação da profissão

Arqueólogos debatem a regulamentação da profissão Embora a arqueologia cresça e ganhe respeito no país, impulsionada pelos investimentos privados e públicos, a questão da regulamentação da profissão segue em aberto. Enquanto o PL912/2007, que trata do tema, de autoria da deputada Sandra Rosado (PSB-RN), tramita na Câmara desde abril após desarquivamento, debates sobre os rumos da profissionalização seguem em movimento na busca de alguma regulação. Esse foi o tema central da mesa redonda promovida pela divisão técnica de Engenharia do Ambiente (DEA), com o apoio da DTE de Eletrônica e Tecnologia da Informação (DETI). Enquanto não é aprovada uma lei que regulamente a profissão, a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) se posicionou de forma a reconhecer como arqueólogos todos os seus sócios efetivos e chegou a apresentar proposta ao Ministério Público nesse sentido. O Centro Brasileiro de Arqueologia (CBA) se opõe. “Quem não é sócio da SAB fica como? O CBA luta pela regulamentação por acreditar que é um caminho mais democrático. Não acreditamos ser tarefa das instituições assumirem esse tipo de postura”, explicou Benedicto Humberto Francisco, membro do CBA e sub-chefe da DEA. Segundo o arqueólogo Claudio Melo, diferentemente de um tempo em que a arqueologia só podia contar com a CAPES e o CNPQ. “A arqueologia hoje é incentivada por projetos de engenharia que colocam no mercado boas verbas que levam adiante a pesquisa científica”. Sobre a questão da regulamentação, Melo declarou que a SAB apresentou ao MP propostas que acabariam por limitar a gestão dos projetos a poucos profissionais por meio do estabelecimento de níveis de qualificação profissional para o exercício da arqueologia, criando uma reserva de mercado. “De acordo com a proposta, os novos arqueólogos seriam os criados dos velhos coronéis. Nós já passamos dessa fase. Isso seria um retrocesso”, declarou Cláudio.
O evento também marcou os 50 anos do CBA, que foi apresentado pela engenheira Catherine Beltrão, que falou da sua importância em meio século de luta pelo reconhecimento e valorização dos arqueólogos no Brasil. “Nós congregamos não só arqueólogos, mas todos os estudiosos da área da arqueologia, pré-história e ciências afins que trabalham para realizar levantamentos e pesquisas arqueológicas autorizadas pelo Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN)”, explicou. Fonte: Jornal do Clube de Engenharia, edição de agosto 2011.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

BR-242

O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, e seu colega de Tocantins, Siqueira Campos, firmaram neste sábado, 17, um entendimento em que preconiza a união de forças em busca da pavimentação da BR-242 na Ilha do Bananal, que liga os dois estados. Eles se encontraram na cidade de São Félix do Araguaia, cuja região, chamada de Norte Araguaia, vive a apreensão com mais um início de período chuvoso e que deixará a intransitável rodovia, considerada fundamental para o desenvolvimento do agronegócio e também do turismo. No projeto estratégico, a rodovia pronta se constitue na ponte Atlântico com o Pacífico. A BR-242 integra o Brasil de Leste a Oeste, do Porto de Salvador (BA) à BR-163 - a Oeste de Mato Grosso. As duas rodovias se cruzam bem no ‘coração do Brasil’, local de intersecção ao município de Gurupi no Estado de Tocantins. A BR-242 já está pavimentada de Salvador até as barrancas do Rio Javaé no Tocantins, faltando apenas a Travessia da Ilha do Bananal para a ligação com o Mato Grosso. Após ligar-se a Mato Grosso a BR passa a ser a rodovia de integração nacional e regional, além de fator de geração e progresso. “A na BR 242 é fundamental; para termos uma rodovia onde se integra o agronegócio, fortalece o turismo, e fortalece a oportunidade para essas pessoas que vivem nesta região”, disse Silval Barbosa ao lembrar que, além de trazer prosperidade e desenvolvimento, com interligação “vamos encurtar a distância destas pessoas que têm uma interligação com Tocantins e Goiás”. Essa interligação, ligará as regiões produtoras do sul do Pará ao Mato Grosso, Tocantins e Bahia, criando assim um novo corredor de exportação nacional que receberá insumos agrícolas e produtos muito mais baratos. “O calcário e o fosfato são indispensáveis ao desenvolvimento da agricultura de Mato Grosso e não pode dar esta volta” - assinalou o governador Siqueira Campos ao acrescentar que São Félix está à cerca de 80 quilômetros do município de Formosa do Araguaia, no Tocantins, que sem asfalto a distância ultrapassa 100 km. A obra está orçada em R$ 653 milhões que, de acordo com o projeto do Governo de Tocantins, que serão pagas em seis anos apenas com o pedágio que funcionará no trecho asfaltado. São 84 quilômetros de extensão que prevê plataforma de aterro médio de 2 metros e meio de altura, pilares e estacas de areia para sustentação de colchão de areia que receberá camada de aterro, solo compactado, base e asfalto; mureta de concreto em concreto em ambos os lados com 80 cm de altura para sustentação de tela de proteção de 2m. Para o líder Indígena da Aldeia Fontoura da Ilha do Bananal, Coxini Karaja, a melhoria da malha rodoviária local significa a melhoria de vida para o seu povo, que precisa da Travessia Transbananal para encurtar o acesso à saúde e educação, por meio de Fundação Nacional do Índio (Funai) e Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e órgãos da Educação. Só na Ilha do Bananal a comunidade Karaja tem 1.400 habitantes e outros mais 3 mil do lado de Mato Grosso. “Nós não queremos nos desvincular de Mato Grosso, mas queremos uma saída para a nossa produção, comprar insumos mais baratos”, disse o prefeito de São Félix, Filemon Gomes Costa Limoeiro. Participaram ainda da reunião, da comitiva de Mato Grosso, os deputados estaduais José Riva (presidente da Assembleia Legislativa), Baiano Filho, Nilson Santos, Luizinho Magalhães, Ailton Português e Luciane Bezerra; os deputados federais Wellington Fagundes, Valtenir Pereira, e Homero Pereira; e o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Mato Grosso, Luiz Antônio Garcia. Do Estado de Tocantins, a primeira-dama Marilúcia Uchôa Siqueira Campos, os secretários Alexandre Ubaldo (Infraestrutura) e Jaime Café de Sá (Agricultura); senador Vicentinho Alves; subchefe da Casa Militar, Ten. Cel. PM Feitosa; e o prefeito de Formosa do Araguaia, Pedro Resende. O encontro reuniu também autoridades locais e regionais, produtores rurais e população local.

Blog do Bene Rodrigues: A HISTÓRIA DA BANANA

Blog do Bene Rodrigues: A HISTÓRIA DA BANANA

Tipologia de processos erosivos canalizados e escorregamentos

Anuário do Instituto de Geociências ISSN 0101-9759 versión impresa Anu. Inst. Geocienc. v.25 Rio de Janeiro 2002 ®download el artículo en el formato PDF Como citar este artículo Tipologia de processos erosivos canalizados e escorregamentos - proposta para avaliação de riscos geomorfológicos urbanos em Barra Mansa (RJ) Cleber Marques de CastroI; Eduardo Vieira de MelloII; Maria Naíse de Oliveira PeixotoIII IGeógrafo, Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia/UFRJ, NEQUAT/UFRJ cleber@ufrj.br IIGraduando em Geografia/UFRJ, bolsista CNPq /PIBIC, NEQUAT/UFRJ - eduvieira@ufrj.br IIIProfessora do Depto. de Geografia, IGEO/UFRJ, NEQUAT/UFRJ - naise@ufrj.br RESUMO O trabalho apresenta uma proposta de tipologia de feições erosivas e escorregamentos baseada na forma geométrica, nas relações com os canais fluviais e com padrões evolutivos de cabeceiras de drenagem em anfiteatro definidos para o Médio Vale do Rio Paraíba do Sul. Palavras-chave: Erosão; cabeceiras de drenagem em anfiteatro; planejamento urbano. ABSTRACT A classification applied to erosion and mass movements in Middle Paraíba do Sul River Valley is presented. It was based on gullies and slides geometry and relationships with river channels and geomorphic evolution patterns of amphitheater-like headwaters. Key words: Erosion; amphitheater-like headwaters; urban planning. 1 Introdução A cidade de Barra Mansa, localizada no Médio Vale do Paraíba do Sul fluminense, tem experimentado um intenso crescimento urbano ao longo das últimas décadas, que conjugado à ausência de políticas efetivas de planejamento, vem resultando em problemas acentuados de erosão e escorregamentos de encostas. Frente a estes problemas e aos seus desdobramentos - o assoreamento dos cursos fluviais e a intensificação das enchentes - impõe-se a necessidade de se desenvolver estudos que permitam não apenas o diagnóstico dos níveis de degradação gerados, mas principalmente o fornecimento de bases para uma intervenção eficaz no controle e prevenção de danos ao ambiente físico/ biótico e, especialmente, à população. Na esfera do planejamento urbano municipal, os efeitos diretos e indiretos dos processos erosivos e escorregamentos assumem caráter particularmente relevante, uma vez que tanto nas áreas de ocupação já consolidada como nas frentes de expansão urbana o poder público é chamado constantemente a solucionar os inúmeros problemas gerados. Ainda que a ausência e/ou inadequação da infra-estrutura urbana sejam fatores responsáveis pelo agravamento destes processos, bem como de seus efeitos, o conhecimento e apreensão dos mecanismos atuantes e suas condições desencadeadoras, destacam-se como aspectos importantes para o ordenamento territorial, assim como para a definição e coordenação de estratégias de ação emergenciais. A elaboração de mapeamentos sistemáticos, levantamentos de campo e análise espacial dos processos fundamentais na avaliação da dinâmica dos fenômenos em destaque, norteando a atuação dos órgãos públicos envolvidos (Castro, 2002). No município de Barra Mansa, demonstrando uma expressiva variedade de processos erosivos, foram desenvolvidos trabalhos nesta linha durante os últimos anos (Barroso, 1997; Iervolino, 1999) associados a uma estreita relação com a dinâmica de evolução quaternária do relevo (Lessa et al., 1995; Moura et al., 1992; 1997; entre outros). A existência de estudos geomorfológicos, estratigráficos e pedológicos sistemáticos produzidos pelo NEQUAT/UFRJ (Barros et al., 2000; Mello et al., 1995; Moura, 1990; entre outros) acerca da evolução da paisagem em escala geológica (Período Quaternário) e histórica na região do Médio Vale do Paraíba do Sul têm fundamentado a discussão das relações entre os controles naturais e antrópicos dos processos erosivos, constituindo uma base teórica e metodológica de grande importância para a investigação e mapeamento da suscetibilidade e do risco a erosão e escorregamentos de encostas (Castro, op cit.). No presente trabalho é apresentada uma proposta de tipologia de feições erosivas canalizadas e movimentos gravitacionais de massa em elaboração, com o objetivo de dar subsídios à análise espacial e caracterização destes processos, além do aprimoramento do cadastro de feições erosivas e movimentos de massa (Peixoto et al., 2001c), também em desenvolvimento. Estes aspectos têm se revelado especialmente importantes para a discussão de critérios de avaliação de riscos geomorfológicos de erosão, escorregamentos e enchentes em áreas urbanas.

SISMOESTRATIGRAFIA: LINHARES, ES, BRASIL

Revista Brasileira de Geofísica Print version ISSN 0102-261X Rev. Bras. Geof. vol.25 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2007 http://dx.doi.org/10.1590/S0102-261X2007000400007 Sismoestratigrafia de alta resolução no lago Juparanã, Linhares (ES - Brasil) como base para estudos sobre a sedimentação e tectônica quartenária Raphael Siston HatushikaI; Cleverson Guizan SilvaII; Claudio Limeira MelloIII IE&P-EXP/GEO/GEAT, Petrobras, Av. Chile, 65/1401, Centro, 20031-912 Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Tel.: (21) 3224-8954 - E-mail: hatushika@petrobras.com.br IIDepartamento de Geologia, Universidade Federal Fluminense (UFF), Instituto de Geociências, Av. Litorânea, s/n - 4º andar, Campus da Praia, Gragoatá, 24210-340 Niterói, RJ, Brasil. Tel.: (21) 2719-4241 - E-mail: cleverson@igeo.uff.br IIIUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Departamento de Geologia, IGEO, Prédio do CCMN/Bloco G, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, 21949-900 Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Tel.: (21) 2598-9464 - E-mail: limeira@geologia.ufrj.br RESUMO O estudo sismoestratigráfico de alta resolução do lago Juparanã, o maior do sistema de lagos do baixo vale do rio Doce (Espírito Santo, Sudeste do Brasil), foi realizado, fornecendo informações para discutir sobre a origem e evolução deste sistema de lagos ao longo do Quaternário. Duas sismosseqüências foram identificadas. A sismosseqüência mais antiga é caracterizada pelo padrão transparente de reflexão (reflection free ), tendo sido associada a depósitos aluviais holocênicos. A sismosseqüência mais recente é caracterizada por um padrão paralelo de reflexões sísmicas e foi associada à fase lacustre instalada após a barragem do antigo ''vale Juparanã''. O mapa de isópacas da sismosseqüência mais nova documenta uma distribuição irregular dos depósitos lacustres em três depocentros distintos, com limites relativamente abruptos, sugerindo um possível controle neotectônico na evolução do lago. Palavras-chave: sismoestratigrafia de alta resolução, sedimentação quaternária, neotectônica, lago Juparanã, planície costeira do rio Doce (ES). ABSTRACT High-resolution seismic stratigraphic investigation of the Juparanã Lake, the largest lacustrine body in the lakes system of Doce River lower course(State of Espírito Santo, Southeastern Brazil), was performed, giving the information to discuss the Quaternary lacustrine evolution. Two seismic sequences were identified. The older seismic sequence is characterized by a reflection free pattern, associated with Holocene alluvial sedimentation. The younger seismic sequence is characterized by a parallel pattern of seismic reflections and was associated with lacustrine deposition after the damming of the "old Juparanã alluvial valley". The isopach map of the younger seismic sequence documents an irregular distribution of the lacustrine deposits in three distinct depocenters with relatively abrupt limits suggesting a neotectonic control on the lacustrine evolution. Keywords: high-resolution seismic stratigraphy, quaternary sedimentation, neotectonics, Juparanã lake, Doce river coastal plain.

Idades Rb-Sr das rochas da região de Bananal - SP

Idades Rb-Sr das rochas da região de Bananal - SP C. M. Dias Neto; C. C. G. Tassinari; M. Egydio Silva Departamento de Geologia Geral, Instituto de Geociências/USP, São Paulo, Brasil RESUMO Este trabalho apresenta novos dados geocronológicos Rb-Sr, em rocha total, dos principais tipos litológicos da região limítrofe dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, no contexto da Serra do Mar, com o objetivo de caracterizar a seqüência de eventos geológicos e as possíveis relações entre as rochas presentes. Os paragnaisses, predominantes na região, os núcleos ortognáissicos, considerados como embasamento da seqüência paraderivada, e os leucogranitos, injetados em ambos, forneceram diagramas isocrônicos que convergem para uma época ao redor de 700 Ma, interpretada como o processo metamórfico gerador das rochas gnáissicas, o qual também propiciou, através de fusão parcial, a formação dos leucogranitos. A proximidade dos pontos relativos a estas litologias, no diagrama de evolução do Sr, reforça esta consideração. Como representante dos granitos ambientados tectonicamente em expressivas zonas de cisalhamento dúcteis, relativamente comuns na região, o granito Getulândia, analisado radiometricamente, forneceu a idade de 514 Ma, se enquadrando entre os corpos graníticos tardi-tectônicos relacionados ao Ciclo Brasiliano tardio, que se estendeu até o Cambriano Médio. Palavras-chave: geocronologia, método Rb-Sr, evolução geológica. ABSTRACT New Rb/Sr whole rock isochron ages have been determined for the main lithological units that occur in São Paulo and Rio de Janeiro States. These rocks belong to the "Serra do Mar" domain. The purpose of mis work is to characterize the sequence of the geological events as well as the possible relationship between the different rocks. The geochronological data suggest that the paragneisses and the basement rocks, represented by orthogneiss nuclei, were generated under amphibolite conditions around 700 Ma. At the same time the leucogranites were generated by partial melting processes and injected into both gneiss types. Tarditectonic granitic magmatic activities took place within ductile shear zones. One of the granites, the Getulândia granite, yielded an age of 514 Ma, falling in the range of the late Brasiliano Cycle which extended into the Middle Cambrian. Texto completo disponível apenas em PDF. Full text available only in PDF format. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BABINSKI, M. (1988) Metodologia isotópica Pb/Pb. Aplicação aos migmatitos e rochas associadas da região de São José dos Campos, São Paulo, 101p. (Dissertação - Mestrado) - IPEN. CAMPOS NETO, M.C.; FIGUEIREDO, M.C.H. (1995) The Rio Doce Orogeny, Southeastern Brazil. Journal of South American Earth Sciences, v.8, n.2, p.143-162. 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sábado, 3 de dezembro de 2011

GRUTA DO FREI BERNEDO NA BOLIVIA

TRABALHO APRESENTANDO NO II ELAA DO CBA EM 22/11/2011A GRUTA DO FREI VICENTE BERNEDO NOS ANDES BOLIVIANOS UM EXEMPLO DE PRESERVAÇÃO.

Telma Salesa Santana da Silva e Gerson Luiz Passos da Silva
tsssiva@ig.com.br Junior_glp@hotmail.com

RESUMO

Este trabalho aborda uma localidade nos Altos Andes Bolivianos onde há
uma gruta que foi moradia no fim do século XVI e início do século XVII
de um frei que ali realizava vias sacras diariamente.
O local continua sendo visitado, sendo uma das atrações turísticas de Vitichi apesar
do acesso ser muito difícil.Tudo indica que a religiosidade mantida através dos séculos e iniciada pelo trabalho do Frei Vicente Bernardo concorreu para a preservação do sitio histórico, geológico e geomorfológico intacto até os dias de hoje.



Abstract
This paper addresses a location in the Bolivian High Andes where there
a cave that was home in the XVI and XVII centuries. Brother of a
sacred process that performed there daily. The site continues being
visited, one of the tourist attractions despite Vitichi access is very
difícult.All indicates that religiosity maintained through the
centuries and initiated by the work of Vicente Bernedo contributed to
the preservation of the historical, geological and geomorphological
until the present day.




Palvras chave: gruta, Andes, Bolivia, preservação, Potosi.


Em 1566 até 1619 o Frei Vicente Bernedo viveu numa gruta nos altos
Andes Bolivianos. essa gruta fica localizada numa formação rochosa na
localidade de Vitichi, no estado de Potosi.
Frei Bernedo era conhecido como apóstolo do altiplano por ser um pregador intinenate.
A preseça de Frei Bernedo em Potosi ( Bolívia), onde se encontram centros minerais mais ricos do mundo, e onde os poderosos se enriqueciam as custas das vidas dos índios da localidade. foi uma pedra de choque, o frei em uma vida de oração e penitência, se converteu em uma voz acusadora de injustiça. Realmente foi um servidor
fiel do evangelho e sempre atento as necessidades dos pobres.
A súbita a esta gruta é íngreme e difícil acesso porém leva os peregrinos e visitantes ao local.
O que tem de tão atraente nessa gruta foi o tipo de vida, que
Frei Bernedo enquanto viveu ali realizava via sacra diariamente no local.



Passaram-se muitos anos, e ainda hoje os bolivianos continuam
realizando a via sacra iniciada pelo Frei Bernedo.
Visitei a Gruta em 06/05/2006 quando trabalhava no Projeto da estrada
Tarija - Potosi e o tramo que esta gruta se encontra é Vitichi - Cotaidata
O que se percebe é o estado praticamente intocado que permanece através
dos séculos.
Um exemplo de preservação de valores históricos, religiosos e ecológicos inclusos no importante sitio geológico-geomorfógico dos Andes Bolivianos
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