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sábado, 7 de janeiro de 2012
Desafios sobre solos moles
Desafios sobre solos moles
Realizada pela divisão técnica de geotecnia (DTG) e pela ABMS-NRRJ, a mesa redonda “Dificuldades e alternativas construtivas em solos muito mole” trouxe ao Clube de Engenharia a professora do Instituto Militar de Engenharia (IME), Maria Esther Soares e o professor da COPPE/UFRJ, Márcio de Souza Almeida para debaterem os desafios construtivos de obras sobre solos moles.
Maria Esther chamou atenção para a resistência encontrada nas obras graças à desconfiança relativa ao uso de novas técnicas, como a aplicação do isopor, por exemplo. “Quando alguns dos 16 aterros sobre solo mole na BR 101 romperam e nós fomos chamados, buscamos levar nossas turmas a campo para que, tendo contato direto com essas tecnologias durante a formação, não tenham tanta resistência a seu uso quando forem engenheiros formados”, explicou.
O professor Márcio Almeida expôs suas experiências com o solo mole da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, a chamada “nova fronteira” da cidade do Rio de Janeiro, onde as obras residenciais e comerciais se proliferam sobre um solo que tem como características uma umidade extremamente alta, resistências baixíssimas e altos índices de vazios.
“Praticamente a totalidade dos empreendimentos naquela região evitam ao máximo a escavação de solo de argila mole. Futuras obras na zona oeste devem usar outras alternativas construtivas como o uso de aterro leve (isopor), do vácuo, consolidação profunda radial (CPR), deep mixing etc”. Algumas dessas técnicas oferecem um maior controle da estabilidade e prazos menores, fatores importantes em grandes empreendimentos. Após a mesa redonda houve o lançamento do livro Aterro sobre Solos Moles, lançado pelos palestrantes.
Fonte: site do Clube de Engenharia
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