Inaugurada como Pharmacia Imperial em 1830 pelo boticário Francês Tourin Domingos Monsier, mudou de nome em 1889 após o fim da monarquia. Valeriano José da Costa, dono da farmácia naquela época, seguiu os conselhos dos republicanos e trocou Imperial por Popular. Sofreu uma única reforma no final do século XIX ganhando traços neoclássicos. Em 1922, a farmácia chegou às mãos do farmacêutico Ernani Graça, pai do atual proprietário Sr. Plínio Graça, que assumiu a farmácia em 1956, após o falecimento de seu pai. O Sr. Plínio, que já foi duas vezes prefeito de Bananal, lembra de quando a estrada Rio-São Paulo passava em frente à farmácia, ”Bananal era outra coisa ” diz ele, ”Depois fizeram a Dutra e a cidade parou do dia para a noite ”. A farmácia conserva a fachada, a máquina registradora, a balança, as ânforas de cristal e os vidros com pós, raízes e pomadas, balcões feitos em pinho de riga, bancos de madeira de lei, e o chão todo revestido com ladrilhos franceses. Uma grade separa funcionários que atendem os clientes em balcões feitos de pinho de riga, ornadas por ânforas de cristal.Preserva também instrumentos originais, sais, tinturas e potes de porcelana da época do Império. A Pharmacia Popular é a mais antiga em funcionamento do Brasil e, mesmo assim, não conta com patrocínio nem apoio do governo.
A grande preocupação do senhor Plínio Graça, e de todos que reconhecem o valor do acervo, é com a provável perda que certamente ocorrerá se não for feito o imediato tombamento de todo o acervo ainda ali depositado.
3 comentários:
O Centro Brasileiro de Arqueologia faz campanha pelo tombamento imediato do acervo da Pharmacia Popular de Bananal-SP.
A Pharmacia Popular de Bananal representa um pedaço de nossa História. Quem não preserva a própria história é porque não a possui. Pouco se difere de animal.
O acervo da Pharmacia Popular é parte indistinta e consorciada ao acervo da história das farmácias no Brasil e no mundo.
A preservaçãod esse acervo é indispensável.Faz parte do patrimônio histórico de Bananal,Estado de são Paulo.
O tombamento é uma reinvindicação do Centro Brasileiro de Arqueologia.
Postar um comentário